I - CHAPTER

".... I'm so confused"

Ela era a garota mais sexy e linda que eu já vi em toda a minha vida. Seu nome Carly. Carly Chase. Seu sorriso e era o mais lindo, seus olhos eram seduzentes, seu corpo nem gordo nem magro, ideal. Ela não era uma puta comum, ela não se vestia como uma puta, não se comportava como uma puta, era sexy e discreta. Era a mulher que queria pra minha vida. Meu nome? Charlie. Charlie Collins. Eu a observava todos os dias passar e se sentar do meu lado, eramos melhores amigos desde que meu irmão começou a namorar com sua melhor amiga, passamos a conviver juntos desde então. Minha parceira no laboratório de ciências, minha fiel conselheira, minha atual melhor amiga/mulher da minha vida. Isso não é um documentário, nem mesmo uma fonte de perguntas sobre mim. É sobre ela. Carly nasceu no dia 09/09/1997, último ano escolar, ex-chefe da liga de lideres de torcida atual responsável do corpo estudantil da escola, meta universidade de Stanford, e dois filhos acredito. Nada do que eu não possa dar. Seus olhos eram azuis, aqueles azuis que te alucinam num primeiro instante. O riso dela encanta no primeiro momento. Mas que droga estou apaixonado por Carly Chase!
 Meu dia começou como sempre, meu despertador tocando e eu o tacando no chão numa tentativa de que aquele barulho irritante para-se. Me levantei num pulo me encarando no espelho, minha samba canção branca um pouco para baixo da onde deveria estar e meus cabelos desarrumados eram como um ninho de passarinho. Desci as escadas na tentativa de encontrar alguém em casa.
- DENIEL? - gritei. Não havia ninguém, como sempre iria passar meu aniversario assistindo filmes, filmes românticos, eu sou tão gay. Fui até a cozinha um bilhete na porta da geladeira dizia "Meu amor, feliz aniversário, amamos você. Estamos na vovó, já chegamos." Pelo menos alguém lembrou de mim. Corri para a sala, com um copo de leite na mão e na outra um punhado de biscoitos. Ultrapassei a porta dando de cara com uma faixa gigante "FELIZ ANIVERSARIO CHARLIE" - todos ali, e principalmente ela.
- OH MEU DEUS! - gritou Carly ao reparar meu estado.
- seus filhos da puta - soltei gargalhando - que recepção.
- vá colocar uma roupa cara. - disse Deniel me encarando.
Me observei por um minuto, abri a boca numa tentativa de algumas palavras saírem dali, mas nada saiu. Afirmei com a cabeça e subi em pulos rápidos.
- BELO BUM BUM - gritou Carly.
- vá se foder. - disse sorrindo, batendo a porta.

Escutei a porta se abrir, era ela. Me olhou fixamente observando me arrumar os cabelos, sorri ao ver seu reflexo no espelho.

- O que faz aqui? - disse espirando um pouco de perfume em mim mesmo.

- Eu tenho que te falar uma coisa - respondeu se aproximando de mim. - eu.

- você?

- PASSEI PARA A STANFORD! -gritou.

- O QUE? SÉRIO? VOCÊ ESTÁ FALANDO SÉRIO?  - disse sorrindo com uma empolgação fora do normal.

- EU SOU UMA UNIVERSITÁRIA DA STANFORD. - sorriu impaciente.

- AI MEU DEUS - disse a abraçando.

Senti sua cabeça aninhando em meu ombro e seus lábios próximo ao meu pescoço eu podia sentir sua empolgação pela sua alma, e podia perceber sua respiração ofegante. Era uma noticia ótima para ela. Mas não pra mim, não mesmo. Sai daquele abraço, com minha alto estima já la em baixo.

- o que aconteceu? - disse me olhando.

- eu deveria ficar feliz com essa notícia, e eu estou, mas, acontece que, eu não quero que você vá, que você vá para, Califórnia, é tão longe daqui.

- oh, Charlie. - sorriu me abraçando - mesmo lá, lá longe, eu não vou te abandonar. - Aninhei a cabeça em seus cabelos, e apertei forte sua cintura, eu podia sentir sua pele, isso me dava um prazer enorme, minhas mãos suavam, minha perna tremia um pouco, e eu sorria a todo instante, consequências do amor.